O Sofrimento e a Morte como Rejeição do Design Inteligente

PENSAMENTO PLURAL A onda negacionista, por Rui Leitão - Helder Moura

Dedicado a Edvalda Torres Guizzard

 

 

Resumo: O sofrimento e a morte tem importância na forma como  a humanidade lida com crenças em  Deus,  e também, em âmbito científico,  com o fato cientificamente comprovado de haver o que se denomina de  “Design Inteligente”. Tanto no âmbito de pensamentos teológicos  como na ciência,  vemos o sofrimento e a morte fabricando  ideologias alternativas às ideias clássicas . Darwin por exemplo, escreveu diversas cartas para seu amigo Asa Grey e entre as mesmas lemos: ” Não posso conceber que Deus tenha criado estas aberrações ” [na natureza]. E hoje, descendentes da ideologia de  Darwin,  repetem que   “um Design Inteligente não criaria a morte,  o sofrimento e defeitos quaisquer” . O jovem teólogo Darwin demonstra que apostou em uma alternativa biológica para a criação, chegando a falar em sopas mornas como capazes de originar a vida, talvez  para isentar as aberrações e criaturas assustadoras na natureza. Também a morte de sua filha Ema pode ter contribuído para a manutenção desta alternativa, de forma que em face do sofrimento , o ser humano busca alternativas para interpretar de outra forma a realidade.

 

Introdução

Ciência nada mais é que  a forma como qualquer assunto ou objeto de estudo é tratado, não existe nada  que a ciência não possa estudar, mesmo que especulando bem distante do seu braço de testes, de falseamento, de deduções longínquas e até metafísicas.

Não existe separação entre ciência e religião, as duas áreas vivem se  olhando, as vezes  beijam, as vezes brigam, as vezes fazem as pazes, as diferenças destas áreas estão  na forma como dialogamos e fazemos leitura   desta ou daquela  realidade.  Tanto crenças, pressupostos e confiança(fé) no trabalhos de colegas,  fazem parte da ciência,   como racionalidade e testes fazem parte da religião (antes mesmo de Tomé).  Inclusive ocorre  muitas das vezes, que somos até mais religiosos, crédulos,  que científicos,  quando tratamos de alguns  assuntos considerados científicos (principalmente pressupostos e assuntos polêmicos); e pode ocorrer também diversas vezes, que quando vamos estudar teologia , filosofia, historia, psicologia, percebermos que muitos estudos , dada sua metodologia e forma como são tratados, são mais científicos que religiosos; e há estudos psicológicos, filosóficos e de historia, áreas  mais marcadas por deduções e não testes, que seguem metodologia científica ( As vezes até cancelando fatos não muito comprovados como vemos na releitura dos feitos da inquisição, e teologias que cancelam ou substituem milagres porque ainda não foram esclarecidos cientificamente).

Mas diversas publicações científicas tem apontado que ciência pode e deve estudar tudo inclusive revindicações  sobrenaturais, por mais que , até em função de suas limitações, vá favorecer mais o lado de uma viseira de um “natural” restringido por aquilo que se conhece:

“Vários cientistas, filósofos e instituições científicas proeminentes argumentaram que a ciência não pode testar visões de mundo sobrenaturais com o argumento de que (1) a ciência pressupõe uma visão de mundo naturalista (Naturalismo) ou que (2) afirmações envolvendo fenômenos sobrenaturais estão inerentemente além do escopo da investigação científica. O presente artigo argumenta que essas suposições são questionáveis ​​e que, de fato, a ciência pode testar alegações sobrenaturais. Embora as evidências científicas possam finalmente apoiar uma visão de mundo naturalista, a ciência não pressupõe o Naturalismo como um compromisso a priori, e reivindicações sobrenaturais são passíveis de avaliação científica.  Esta conclusão desafia a lógica por trás de uma recente decisão judicial nos Estados Unidos sobre o ensino de “Design Inteligente” nas escolas públicas como alternativa à evolução e as declarações oficiais de duas grandes instituições científicas que exercem uma influência substancial sobre as políticas educacionais em ciências no país. Estados Unidos. Dado que a ciência tem implicações relativas à verdade provável das visões de mundo sobrenaturais, as alegações não devem ser excluídas a priori da educação científica, simplesmente porque elas podem ser caracterizadas como sobrenaturais, paranormais ou religiosas. Em vez disso, as alegações devem ser excluídas do ensino de ciências quando as evidências não as sustentam, independentemente de serem designadas como ‘naturais’ ou ‘sobrenaturais’” .[1]

As Consequências do Sofrimento na Ciência

O sofrimento  e a morte contribui pra muitas explicações alternativas, novas teologias e novas  “ciências” , gerando muitos motivos, muitos gritos de rejeição a Deus ou ao design inteligente, criacionismo, e toda as historias bíblicas relacionadas . Isso acontece, porque tudo que não acreditamos ou não damos crédito e valor ,  talvez seja  porque simpatizamos com outra explicação e/ou automaticamente criamos outras crenças e ideologias no lugar. Toda ciência passou a buscar explicações que não tivessem tal contradição entre um ideal e a dor.

Posso tratar da dor em termos filosóficos ou fisiológicos, a mesma dor sofre de muitos tratamentos; psicológicos, históricos, poéticos, mas devemos também lembrar que esta mesma dor estudada , vai interferir na forma como entendo tudo ao meu redor,  ou seja, não apenas estudo a dor, nem apenas busco tratá-la,  mas sou  também tratado por ela.

 

Entropia Genética

Os erros e doenças, hoje são explicados teologicamente pelo que Jesus explicou quando disse a respeito da “regeneração de todas as coisas” (o que indica que hoje todas as coisas estão se degenerando ) , e/ou pela ciência que é capaz de medir a entropia física (tendência a desordem) e  também entropia genética no individuo (envelhecimento) e em todas as populações de seres vivos pelo o acúmulo de frequência de defeitos mutacionais nas descendências.

Existem diversos motores que podemos chamar de “modificadores” e/ou sub-especiativos , atuando nas populações como por exemplo, deriva genética,  fluxo gênico, epigenética, sistema imunológico, energias que atuam na hora do crossing over, e o motor das mutações sendo a maioria deletérias (entropia) que parece reger a todos os outros, onde tudo que for conservativo, atua dentro de sua plataforma de degeneração, entrópica, desorganizando cada vez mais informações genéticas,  como se tivesse mais engrenagens que agissem em todos os outros motores. Assim descrevi  em artigo científico ligado a diabetes:

Toda ciência agronômica, botânica, zootecnista, médica veterinária e medicina humana já usa NGS para administrar as mutações que vão se acumulando nas populações[1] e em nossa vida como indivíduos, espermas[2], idade[3][4]pois a entropia ocorre em quaisquer sistemas, sobretudo complexos como é o sistema informacional [5] [6]genético[7] acumulando mutações cada vez mais[8]. Diante deste quadro cada vez mais ameaçador, onde “levando-se em conta a gravidade, em média, todas as pessoas do mundo tiveram uma redução de 11% em sua saúde geral entre 1990 e 2010 devido a doenças e lesões” [9][10][11] sobretudo neurológicas[12][13]14] , com destaque para aumento de autismo[15] compreender a doença em sua raiz já deixou de ser um luxo acadêmico intelectual, mas uma urgente necessidade. Infelizmente percebemos que no Brasil a maioria dos diagnósticos de doenças ainda estão nos tempos das cavernas bem escuras, onde os profissionais apenas apalpam os problemas como cegos para a realidade das mutações genéticas (a maioria deletérias) cada vez mais presente:

“Além de herdar metade do genoma de cada um de nossos pais, nascemos com um pequeno número de novas mutações que ocorreram durante a gametogênese e pós-zigoticamente. Estudos recentes de sequenciamento de genoma e exoma de trios pais-filhos forneceram os primeiros insights sobre o número e a distribuição dessas mutações de novo na saúde e na doença, apontando para fatores de risco que aumentam seu número na descendência. Mutações de novo demonstraram ser a principal causa de distúrbios genéticos graves de início precoce, como deficiência intelectual, distúrbio do espectro do autismo e outras doenças do desenvolvimento. Na verdade, a ocorrência de novas mutações em cada geração explica por que esses distúrbios reprodutivamente letais continuam a ocorrer em nossa população. Estudos recentes também mostraram que as mutações de novo são predominantemente de origem paterna e que seu número aumenta com a idade paterna avançada.”. [10]

Já está estabelecido ao contrário do que muitos acreditavam em mutações positivas e maioria neutras, que a maioria delas são deletérias[11]:

“A predominância de mutações deletérias sobre as benéficas está bem estabelecida. James Crow em ( 1997 ) afirmou: “Uma vez que a maioria das mutações, se elas têm algum efeito, são prejudiciais, o impacto geral do processo de mutação deve ser deletério”. Keightley e Lynch ( 2003 ) deram uma excelente visão geral dos experimentos de acumulação de mutações e concluíram que “… a grande maioria das mutações são deletérias. Este é um dos princípios mais bem estabelecidos da genética evolutiva, apoiado por dados genéticos moleculares e quantitativos. Isso fornece uma explicação para muitas propriedades genéticas importantes das populações naturais e de laboratório ”. Em ( 1995 ), Lande concluiu que de novas mutações são deletérias e, o resto é “quase neutro” (ver também Franklin e Frankham ( 1998 )). Gerrish e Lenski estimam a proporção de mutações deletérias para benéficas em um milhão para um (Gerrish e Lenski 1998b ), enquanto outras estimativas indicam que o número de mutações benéficas é muito baixo para ser medido estatisticamente (Ohta 1977 ; Kimura 1979 ; Elena et al . 1998 ; Gerrish e Lenski 1998a ). Estudos em diferentes espécies estimam que, além da seleção, a diminuição na aptidão de mutações é de 0,2-2 por geração, com declínio da aptidão humana estimado em (Ver Lynch 2016 ; Lynch et al. 1999 ). As estimativas sugerem que o recém-nascido humano médio tem aproximadamente 100 mutações de novo (Lynch 2016 ). A pesquisa usando modelos de população finita foi impulsionada pela necessidade de entender o impacto do acúmulo de mutações deletérias (chamadas de carga mutacional) em pequenas populações de espécies ameaçadas de extinção (ver Lande 1995 ; Franklin e Frankham 1998 ). De especial interesse é a carga mutacional na espécie humana, dada a seleção relaxada devido aos avanços sociais e médicos (Kondrashov 1995 ; Crow 1997 ; Lynch 2016 )”.(Sodré GB Neto, 2020)

Motores evolutivos
E a entropia uma vez percebida, nos aponta um passado cada vez com menor imperfeição das informações genéticas, ou seja, respondemos as dúvidas de Darwin, pelos menos em parte.

O Lado Ético

Mas se a entropia e degeneração explicam cientificamente e etiologicamente a morte e o sofrimento, o aspecto ético não é nem de longe  explicado,  nem pela teologia (pois até Jesus viu seu pedido negado para que “se possível fosse” evitasse o cálice do sofrimento), como também pela ciência que contesta com todas as suas forças, a impossibilidade de se  aceitar um “Design” tão inteligente que não fosse capaz de evitar sofrimento e morte.

Isto muito provavelmente ,  na maioria das vezes,  é o pano de fundo de milhares de eternas disputas que alternam falas teológicas e científicas na mesma proporção. Fora que , estará onipresente atrás do balcão da ciência , uma pessoa revoltada com qualquer assunto que envolva esse tal “Design” ou Deus, que permitiu sofrimentos sem nenhuma explicação em  sua pobre e perene vida saindo entre dedos.

 

Perspectiva Teológica e Científica se Afinam?

Na teologia podemos ver o jogar as toalhas da razão e apelar para seus limites, seguido de um convite da fé ; mas exigir fé da ciência que é a prática da dúvida , seria um caminho impossível?

Na teologia dizem que os atos de Deus fluem do seu caráter de amor e não, precipuamente  do cálculo. É como aquela administração que age mais por princípios que por conveniência. Mas como explicar isso a um pecuarista do leite que tem que matar ou dar um fim ao bezerro para sobrar mais leite para que ele venda? Ou como explicar isso para um banco que visa mais lucro que o bem estar do cliente? E como explicar isso para o cliente, que somos nós no caso,  que nosso “Pai nosso” nos serve? Impossível.

Então se fluiu criar e amar Lúcifer que crucificaria seu Filho, fluiu permitir existir todo mundo neste vagão de alegrias, prazeres , sofrimentos e lições eternas, onde está a ética até para consigo mesmo uma vez que  lhe custaria muita dor também?

No  diálogo de Jesus com Deus  pouco antes da via dolorosa Jesus perguntou: “Pai, se possivel for , passa de mim este cálice ”

A história nos conta que não foi possível . Por alguma razão que até Jesus desconheceu e teve que apenas confiar . Nisso a teologia aponta a fé como superior a razão confirmando  Agostinho  que disse que devemos “crer primeiro para depois entender” . Mas haveria alguma harmonia desta narrativa  com a leitura da  ciência em relação ao Design Inteligente? Talvez sim e a mesma.

 

Conclusão

Quando estudamos “Design Inteligente” podemos testar e medir  a infinita inteligência do mais que evidente  Criador. Ao perceber bioquimicamente sua  gigante inteligência e sabedoria, assim como Newton já havia percebido macroscopicamente, e compreendendo o cuidado revelado nas mínimas coisas, capricho, simetrias, belezas,  seres criados (pois surgem prontos no registro fóssil) com “dom” de sentir  prazer e portanto ser feliz; isso também nos vence a dúvida que se transforma em total  certeza de que , em algum momento na historia , conseguiremos entender suas infinitas razões dadas as muitas  evidências da sua capacidade e inteligência e amor, as quais são mais que suficientes para nos recomende  total e plena confiança tanto teológica,  e muito mais ainda científica, que testa e é capaz de medir pelo menos parte da  sua grandeza.

O diálogo na cruz termina com Jesus dizendo: ” Nas tuas mãos entrego meu espírito” ; e o diálogo ético-científico termina quase da mesma maneira dizendo: ” Um dia com certeza saberemos”.

Referências

  1. Fishman, Yonatan I. (2009). Matthews, Michael R., ed. «Can Science Test Supernatural Worldviews?». Dordrecht: Springer Netherlands (em inglês): 165–189. ISBN 978-90-481-2779-5doi:10.1007/978-90-481-2779-5_9
  2. ↑ Patel, Ravi K.; Jain, Mukesh (2012). «NGS QC Toolkit: A Toolkit for Quality Control of Next Generation Sequencing Data»PLOS ONE (em inglês). 7 (2): e30619. ISSN 1932-6203PMC 3270013Acessível livrementePMID 22312429doi:10.1371/journal.pone.0030619 
  3. ↑ Basener, William F.; Sanford, John C. (2018). «The fundamental theorem of natural selection with mutations»Journal of Mathematical Biology76 (7): 1589–1622. ISSN 1432-1416PMC 5906570Acessível livrementePMID 29116373doi:10.1007/s00285-017-1190-x 
  4. ↑ Borowska, Alicja; Szwaczkowski, Tomasz; Kamiński, Stanisław; Hering, Dorota M.; Kordan, Władysław; Lecewicz, Marek (1 de maio de 2018). «Identification of genome regions determining semen quality in Holstein-Friesian bulls using information theory»Animal Reproduction Science (em inglês). 192: 206–215. ISSN 0378-4320doi:10.1016/j.anireprosci.2018.03.012 
  5. ↑ Casellas, J.; Varona, L. (1 de agosto de 2011). «Short communication: Effect of mutation age on genomic predictions»Journal of Dairy Science (em inglês). 94 (8): 4224–4229. ISSN 0022-0302doi:10.3168/jds.2011-4186 
  6. ↑ Shmookler Reis, Robert J.; Ebert, Robert H. (1 de janeiro de 1996). «Genetics of aging: Current animal models»Experimental Gerontology. In Memory of Samuel Goldstein 1938-1994 (em inglês). 31 (1): 69–81. ISSN 0531-5565doi:10.1016/0531-5565(95)00019-4 
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  8. ↑ Crevecoeur, Guibert U. (1 de dezembro de 2019). «Entropy growth and information gain in operating organized systems»AIP Advances9 (12). 125041 páginas. ISSN 2158-3226doi:10.1063/1.5128315 
  9. ↑ Brewer, Wesley H.; Baumgardner, John R.; Sanford, John C. (10 de abril de 2013). «Using Numerical Simulation to Test the ?Mutation-Count? Hypothesis». WORLD SCIENTIFIC: 298–311. ISBN 978-981-4508-71-1doi:10.1142/9789814508728_0012 
  10. ↑ Carter, Robert W; Sanford, John C (12 de outubro de 2012). «A new look at an old virus: patterns of mutation accumulation in the human H1N1 influenza virus since 1918»Theoretical Biology & Medical Modelling9ISSN 1742-4682PMC 3507676Acessível livrementePMID 23062055doi:10.1186/1742-4682-9-42 
  11. Saey, Tina Hesman (14 de agosto de 2012). «Uncommon carriers: People have a surprising number of rare genetic variants»Science News182 (4): 28–29. ISSN 0036-8423doi:10.1002/scin.5591820421
  12. Consortium, Exome Aggregation; MacArthur, Daniel G.; Daly, Mark J.; Wilson, James G.; Watkins, Hugh C.; Tsuang, Ming T.; Tuomilehto, Jaakko; Sullivan, Patrick F.; Sklar, Pamela (1 de agosto de 2016). «Analysis of protein-coding genetic variation in 60,706 humans»Nature (em inglês). 536 (7616): 285–291. ISSN 1476-4687doi:10.1038/nature19057
  13. Crabtree, Gerald R. (1 de janeiro de 2013). «Our fragile intellect. Part I»Trends in Genetics29 (1): 1–3. ISSN 0168-9525doi:10.1016/j.tig.2012.10.002
  14. Monday, Hannah R.; Younts, Thomas J.; Castillo, Pablo E. (2018). «Long-Term Plasticity of Neurotransmitter Release: Emerging Mechanisms and Contributions to Brain Function and Disease»Annual Review of Neuroscience41 (1): 299–322. PMID 29709205doi:10.1146/annurev-neuro-080317-062155
  15. Sullivan, Patrick F.; Geschwind, Daniel H. (21 de março de 2019). «Defining the Genetic, Genomic, Cellular, and Diagnostic Architectures of Psychiatric Disorders»Cell177 (1): 162–183. ISSN 0092-8674doi:10.1016/j.cell.2019.01.015
  16. Risch, Neil; Hoffmann, Thomas J.; Anderson, Meredith; Croen, Lisa A.; Grether, Judith K.; Windham, Gayle C. (1 de novembro de 2014). «Familial Recurrence of Autism Spectrum Disorder: Evaluating Genetic and Environmental Contributions»American Journal of Psychiatry171 (11): 1206–1213. ISSN 0002-953Xdoi:10.1176/appi.ajp.2014.13101359 

 


Sodré Neto
Sobre Sodré Neto  31 Artigos
Sodré GB Neto Lattes: http://lattes.cnpq.br/2777670829319806 Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8867-5429

2 Comentários

  1. Um artigo cientifico que leigos podem claramente entender. Verdadeiramente admirável e que pode esclarecer e ajudar muita gente. Assim como me ajudou.

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